quarta-feira, 15 de julho de 2015

SEXUALIDADE E SAÚDE AOS 45 DO PRIMEIRO TEMPO

O evento em comemoração do Dia do Homem “Sexualidade e saúde aos 45 do primeiro tempo”, que foi  realizado pela Bayer HealthCare Pharmaceuticals, dia 14/07, no Allienz Parque, em São Paulo reuniu os psicanalistas Contardo Calligaris e Regina Navarro, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU/SP), Dr. Roni de Carvalho Fernandes, o diretor de comunicação da SBU nacional, Dr. Carlos Sacomani, o cardiologista Dr. Maurício Wajngarten e a endocrinologista Dra. Elaine Frade Costa. A mediação do encontro ficou por conta do diretor de comunicação da Bayer, Paulo Pereira.
Abaixo compartilhamos algumas informações importantes sobre o evento.:
15 DE JULHO/DIA DO HOMEM 
 O Dia do Homem, ao contrário do que se possa imaginar, não foi criado como forma de celebrar a figura viríl e corajosa, o modelo ideal do herói. A data, 15 de julho, serve para chamar a atenção das pessoas de problemas que afetam principalmente a saúde masculina - um aspecto que, apesar da importância, passa batido para metade dos homens do Brasil.

Isso é o que sugere uma pesquisa inédita realizada pela Bayer, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), no país. Três mil e duzentos homens com mais de 35 anos, em oito capitais brasileiras, responderam perguntas sobre saúde e sexualidade, e constatou-se que 51% deles nunca consultou um urologista - número praticamente idêntico a levantamentos passados.
Homens temem falhar “na hora H”, desconhecem a andropausa e não procuram o médico para prevenção de doenças, aponta pesquisa
Apesar da preocupação com desempenho sexual, 51% dos entrevistados nunca foram ao urologista. Estudo revela ainda medo da velhice e receio de doenças cardiovasculares, impotência e câncer de próstata
 Eles querem manter o vigor sexual com o passar dos anos. No entanto, a maioria deles não busca acompanhamento médico ou sequer já ouviu falar em andropausa, processo natural do organismo masculino, no qual, em muitos casos, há queda na produção de testosterona. É o que aponta uma recente pesquisa inédita realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) em parceria com a Bayer.

Foram entrevistados 3.200 homens, com mais de 35 anos, em oito cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba) e, apesar da facilidade de acesso à informação disponível atualmente, 57% deles nunca ouviu falar de andropausa ou hipogonadismo e 71% sequer conhece os sintomas do problema que pode ocasionar a tão temida impotência sexual.

As visitas ao especialista também são negligenciadas: 51% dos entrevistados nunca consultou um urologista e a falta de tempo é a razão mais apontada por eles (33%), seguida de perto pela ausência de motivos (32%) ou por medo (15%).

Quando questionados sobre as razões pelas quais pode ocorrer queda nos níveis de testosterona, a falta de conhecimento persiste. Segundo 30% dos homens ouvidos, o problema está ligado ao excesso de trabalho e estresse do dia a dia e 17% acredita na relação com problemas emocionais e psicológicos. Apenas 15% entende que são as mudanças nos níveis hormonais que podem ocasionar a andropausa. 68% não sabe a diferença entre terapia de reposição hormonal e estimulante sexual.

“É extremamente importante os homens visitarem um médico regularmente. Muitos sintomas não se manifestam prontamente e podem desencadear doenças mais graves. Dessa forma, há a possibilidade de uma detecção precoce e indicação do devido tratamento, evitando qualquer impacto na qualidade de vida do paciente”, alerta Dr. Carlos Corradi, presidente nacional da Sociedade Brasileira de Urologia.

O mau desempenho na “hora H” afeta a autoestima de 38% dos entrevistados, 33% considera ter o relacionamento com a parceira prejudicado e 16% tem menor qualidade de saúde e bem-estar. No entanto a performance sexual, segundo dados da pesquisa, está muito mais ligada ao receio de não ter ereção (42%) e não ter prazer (25%) do que não satisfazer a companheira (24%).

Um dado preocupante da pesquisa é sobre o uso recreativo ou sem prescrição de medicamentos para disfunção erétil: 62% dos entrevistados utilizam essas substâncias por meio da automedicação, recomendada por amigos, na farmácia ou por meio de informações encontradas na internet. É importante ressaltar os riscos da prática da automedicação.

A pesquisa revela ainda que 51% dos 3.200 homens entrevistados assumiu ter traído sua companheira/esposa e mostra a sua preocupação com a velhice. Somente 43% dos entrevistados encara a velhice de forma positiva, destacando pontos como ter mais tempo para curtir a família (27%) ou se dedicar a um hobby (16%).

“A obesidade e o diabetes somados à hipertensão e ao sedentarismo podem desencadear doenças cardiovasculares entre outros problemas de saúde, afetando a vida sexual dos homens”, alerta Dr. Roni de Carvalho Fernandes, presidente da SBU-SP e professor Assistente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.


SOBRE A BAYER HEALTHCARE


O Grupo Bayer é uma empresa global com atuação nas áreas de saúde, agricultura e materiais de alta tecnologia. A Bayer HealthCare, divisão da Bayer AG, com vendas anuais de cerca de EUR 20 bilhões (2014), é uma das mais importantes e inovadoras empresas do setor de saúde e produtos médicos do mundo, sediada em Leverkusen, Alemanha. O objetivo da Bayer HealthCare é descobrir, desenvolver, fabricar e comercializar produtos que irão melhorar a saúde humana e animal em todo o mundo. A Bayer HealthCare tem uma força de trabalho global de 60.700 funcionários (2014) e está representada em mais de 100 países. Investe anualmente mais de EUR 2 bilhões em Pesquisa & Desenvolvimento de produtos inovadores. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Medicina Especializada, Medicina Geral, Radiologia & Intervenção, Consumer Care, Diabetes Care e Saúde Animal.

Sociedade Brasileira de Urologia
Com 88 anos de história, a entidade congrega mais de quatro mil urologistas de todo o país. Defensora da saúde do homem, a SBU organiza anualmente campanhas de esclarecimento de doenças como câncer de próstata, câncer de pênis e incontinência urinária. A urologia engloba ainda assuntos relacionados à disfunção erétil, à ejaculação precoce, ao cálculo renal, ao câncer de testículo, à enurese noturna infantil (xixi na cama) entre outros. A entidade tem um site específico para os leigos com esclarecimento de doenças urológicas: www.sbu.org.br. Em seu Facebook www.fb.com/SociedadeBrasileiraUrologia todos os dias há posts de esclarecimento para a população.

Sobre a andropausa
A andropausa também conhecida por Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) é um tipo de hipogonadismo caracterizado pela diminuição da produção de testosterona relacionada ao envelhecimento do homem. Esta diminuição nos níveis de testosterona torna-se mais acentuados a partir dos 45 anos, quando podem aparecer sinais e sintomas, tais como, alterações de humor, cansaço, sensação de perda de energia, diminuição da libido, disfunção erétil, perda de massa óssea e massa muscular. O tratamento para o DAEM, quando recomendado, é feito através da terapia de reposição de testosterona.

"Não que o homem não goste de ir ao urologista; homem não gosta de ir ao médico", pontua o doutor Roni de Carvalho Fernandes, atual presidente da SBU-SP. Ele, junto de diversos especialistas do campo da saúde e do comportamento masculino, esteve em debate promovido em São Paulo por conta do lançamento da pesquisa, celebrando o Dia do Homem sob o mote “Sexualidade e saúde aos 45 do primeiro tempo”.

Uma série de fatores aparece como causa para os homens evitarem consultas - em especial com um urologista. Além daqueles apontados pelos entrevistados no estudo, como falta de tempo, medo ou simplesmente a ausência de motivos, outros pouco explorados, como o aspecto cultural, contribuem para que o sexo masculino recuse com frequência o acompanhamento médico.

"A menina, depois da primeira menstruação, tem a mãe pronta para levá-la ao ginecologista, e desenvolve uma cultura de ir ao médico. Já o rapaz, com 13 anos, não tem um motivo específico para ser levado a uma consulta", analisa o Dr. Carlos Sacomani, diretor de comunicação da SBU. Médico assistente do Hospital das Clínicas, Maurício Wajngarten destaca também uma questão de percepção equivocada: "entre 40% e 50% dos homens acham que o risco de seus problemas é menor do que é de fato".

A necessidade de uma figura feminina para auxiliar - ou ser responsável de fato - o cuidado do homem com a saúde é lembrado pela psicanalista Regina Navarro como algo que exemplifica o distanciamento do sexo masculino com o consultório. Roni ressalta essa visão, ao ilustrar o caso clássico do paciente que, diante do médico, pede à esposa para que relate seus problemas - o que o levou a criar o rótulo do "homem com HD externo", que pouco sabe de si próprio e de sua própria saúde.



SAIBA MAIS...
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Eles fogem do médico Apenas metade dos brasileiros ir ao urologista já preocupa, mas a pesquisa revelou ainda que, desses, 52% vai eventualmente ou quando já apareceu algum problema. E o homem não só “foge” do médico como também se automedica. Outro dado relevante da pesquisa é sobre o uso recreativo, ou sem prescrição, de medicamentos para disfunção erétil. Sessenta e dois por cento dos brasileiros e 86% dos belo-horizontinos usa essas substâncias por conta própria, a partir da recomendação de amigos. A consulta sistemática ao urologista poderia não só garantir um uso mais seguro desses medicamentos, como mudar o curso de uma série de doenças que afetam a saúde do homem, como o câncer de próstata e a andropausa, duas causas da impotência sexual.

Segundo a endocrinologista Elaine Frade Costa, professora de endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, um estudo brasileiro recente revelou que a prevalência de andropausa é de 19,8%. “Este é o único estudo epidemiológico em que foram avaliados 200 mil homens”, diz. A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (Daem) é um tipo de hipogonadismo caracterizado pela diminuição da produção de testosterona relacionada ao envelhecimento do homem. Essa diminuição nos níveis de testosterona torna-se mais acentuada a partir dos 45 anos, quando podem aparecer sinais e sintomas como diminuição da libido, alterações de humor, depressão, cansaço, sensação de perda de energia, disfunção erétil, perda de massa óssea e massa muscular. Diferentemente da menopausa, quando a mulher deixa de produzir, de forma lenta e gradativa, os hormônios estrogênio e progesterona, a andropausa ocorre de forma bem mais gradual.

Segundo Carlos Corradi, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), essa baixa nos níveis de testosterona são mais comuns a partir dos 50, 60 anos. O diagnóstico é simples, a partir da identificação dos sintomas e da dosagem dos níveis de testosterona. Segundo Roni, só após três dosagens confirmando a baixa nos níveis do hormônio deve ser iniciada a reposição. Essa pode ser feita, segundo Corradi, por meio de injeções trimestrais ou mesmo a partir da aplicação de gel, diário, nas axilas. “O uso da medicação combinada a um apoio psicológico melhora o quadro consideralvelmente”, diz. Na rede pública, porém, não há o hormônio para a reposição.


COMUM, MAS NÃO NATURAL Estima-se que de 50% a 60% da população masculina tenha problemas com sua sexualidade. A andropausa é só uma das causas. Segundo Corradi, a disfunção erétil também é provocada pelo diabetes, uso de antihipertensivos, obesidade e aterosclerose, o colesterol alto. “Tudo isso provoca rigidez na parede dos vasos sanguíneos, inclusive os do pênis”, explica. A identificação da causa da impotência, se hormonal ou vascular, é determinante na definição do tratamento e pode ser feita com exames clínico e laboratorial. Mas o mais importante, segundo o especialista, é que o homem se conscientize que a disfunção não é algo natural com o envelhecimento, apesar de comum. “É essencial que ele procure o médico para identificar a causa do problema”, alerta.
Se você está nos 50% que não vai ao urologista e, mesmo após toda essa informação, ainda não passou a mão no telefone para marcar um, melhor repensar seus conceitos. 

fotos: divulgação
fonte:
http://www.bayerhealthcare.com.br/imprensa/noticias/noticias.php?codNoticia=homens-temem-falhar-na-hora-h-desconhecem-a-andropausa-e-nao-procuram-o-medico-para-prevencao-de-doencas-aponta-pesquisa

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