sábado, 3 de novembro de 2012

PACIENTES COM DOENÇAS PULMONARES PEGAM ONDA EM GUARUJÁ

Pacientes com doenças pulmonares participaram de uma atividade especial na manhã desta sexta-feira, na Praia da Enseada, em Guarujá.

Além da tradicional caminhada e banho de mar, atividades altamente terapêuticas, eles também 'pegaram onda' com supervisão de professores de surf.

O projeto SuperARção é uma iniciativa da Faculdade de Medicina ABC (FMABC) e envolveu 38 pacientes, na faixa dos 60 anos. O objetivo central é ressocializar e monitorar pacientes com limitações causadas por doenças como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), enfisema pulmonar, bronquite, entre outras patologias.

A maioria do grupo consumiu cigarro por muitos anos e desenvolveu a DPOC, uma enfermidade progressiva e sem cura que causa lesão nos pulmões e prejudica a capacidade respiratória.

O  local  para a realização das atividades foi definido por auxiliar na melhora da função respiratória .
Objetivo do projeto é ressocializar e monitorar pacientes com limitações causadas por doenças respiratórias.
A escolha da praia como local para a atividade terapêutica não foi feita de forma aleatória. "A baixa altitude, associada à umidade e à maior pressão atmosférica, melhora a função respiratória, o que diminui a sensação de falta de ar e cansaço durante e depois das atividades físicas", explica a fisioterapeuta responsável pela Reabilitação Pulmonar da FMABC, Selma Denis Squassoni.

"Pretendemos mostrar aos pacientes que a doença não deve impedi-los de realizar diversas tarefas do dia a dia ou privá-los das atividades que lhes dão prazer e estimulam a qualidade de vida", destaca o pneumologista Elie Fiss, idealizador do projeto e Professor Titular de Pneumologia da Faculdade de Medicina ABC.

O médico ressalta que, além do tratamento medicamentoso, que pode no longo prazo evitar ou diminuir o risco do paciente apresentar uma crise ou exacerbação, a prática de exercício adequado às condições desses pacientes, associada ao clima úmido praiano, tornam-se armas contra a evolução das doenças. "Incentivamos esses pacientes a desafiar os próprios limites, pois isso é decisivo para recuperarem a autoconfiança e a autoestima", conclui.

fonte : Jornal A Tribuna
fotos ; Rogério Soares





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